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Debate entre Bruno Barreto e João Moreira Salles

A relação entre Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas, Era Uma vez... de Breno Silveira, e Última Parada 174, de Bruno Barreto, com o cinema documental foi a inspiração para mais um debate da série Encontros Bravo!. Estavam presentes João Gabriel de Lima, editor da revista, como mediador, o repórter André Nigri, autor da reportagem de capa, e os diretores João Moreira Salles e Bruno Barreto.

Bruno Barreto, diretor de Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), um dos maiores sucessos de público da história do cinema nacional, e de O Que É Isso, Companheiro? (1997), desenvolveu suas falas a partir do seu mais recente filme, Última Parada 174, ainda não oficialmente lançado. Os espectadores puderam assistir a uma prévia, já que um trecho considerado pelo diretor como o mais emblemático, foi exibido durante o debate para ilustrar a relação entre ficção e documentário. O diretor disse que a idéia do seu filme surgiu de inquietações geradas pelo Ônibus 174 (2002), de José Padilha.

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Cinema nacional invade festivais pelo mundo


07/08/2008
Cinema nacional invade festivais pelo mundo

Linha de Passe, premiado em Cannes, Cegueira, de Fernando Meirelles, adaptação da obra de José Saramago, e Última Parada 174, ficção de Bruno Barreto baseada no seqüestro do ônibus 174, são apenas alguns dos filmes que ainda nem estrearam nas telas brasileiras, mas que já estão ocupando espaço em festivais do mundo inteiro. O filme de Meirelles abriu o festival de Cannes e vai participar dos festivais de Tóquio, Sarajevo e Toronto. Baseado no documentário de José Padilha, a ficção de Bruno Barreto também vai para o festival canadense. Já o primeiro longa-metragem nacional em plano-seqüência, Ainda Orangotangos, participou de diversos festivais e ainda vai para Chile, Itália, Canadá, Noruega e outros. A previsão é que todos eles sejam lançados no Brasil até setembro.

Estréia primeiro longa em plano-seqüência do Brasil


01/08/2008
Estréia primeiro longa em plano-seqüência do Brasil

Está previsto para este mês o lançamento de Ainda Orangotangos, do diretor Gustavo Spolidoro, primeiro longa-metragem em plano-seqüência brasileiro. Durante 81 minutos, o filme, adaptado do livro homônimo de Paulo Scott, conta a história de 15 personagens na cidade de Porto Alegre. As filmagens foram produzidas em 2006, com orçamento recebido do edital para longas de baixo-orçamento do Ministério da Cultura.

Era Uma Vez..., outro sucesso?


29/07/2008
Era Uma Vez..., outro sucesso?

O novo filme de Breno Silveira era mais do que esperado, depois do sucesso e recorde de bilheteria do seu longa de estréia Dois Filhos de Francisco, que bateu 5,5 milhões de espectadores nos cinemas. Já no primeiro final de semana, Era Uma Vez fez a segunda maior abertura do cinema nacional do ano, perdendo apenas para Meu Nome Não é Johnny. O filme discute conflitos sociais e preconceitos ao contar a história de Dé e Nina, jovens de diferentes classes econômicas que se apaixonam.

BNDES investe em animações


24/07/2008

Neste ano o edital do BNDES de cinema vai destinar até 1,5 milhão de reais aos projetos de animações, do total de 12 milhões que serão distribuídos. O Procult (Programa de Apoio à Cadeia Produtiva do Audiovisual) também poderá ser utilizado para incentivar a produção de animações nacionais em fase de produção. Neste ano, os filmes de animação conseguiram juntos uma renda de mais de 45 milhões de reais e ainda se mantém com uma platéia relativamente constante, apesar da queda de público indicada no último semestre.

Zé do Caixão é premiado em Paulínia


14/07/2008
Zé do Caixão é premiado em Paulínia

O grande vencedor da primeira edição do Festival de Paulínia foi José Mojica Marins, o Zé do Caixão, com "Encarnação do Demônio", que ganhou sete prêmios. O roteiro do filme, escrito em 1966, foi concluído apenas agora, depois de duas tentativas frustradas.

Um dos destaques foi a premiação do ator Selton Melo, como melhor diretor por Feliz Natal, seu primeiro longa-metragem. Os Desafinados, de Walter Lima Jr; Pequenas Histórias, de Helvécio Ratton; Onde Andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado; Alucinados, de Roberto Santucci; Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei , de Cláudio Manoel, Calvito Leal e Michael Langer dividiram os prêmios. Entre os curtas-metragens vencedores estão Dossiê Rê Bordosa, de César Cabral; Vida Maria, de Márcio Ramos e Café Com Leite, de Daniel Ribeiro. No concurso de roteiros foram selecionados Colegas, de Marcelo Galvão; Idéia Fixa, de Rui Veridiano, e Corpo Presente, de Marcelo Toledo, Daniel Chaia e Paolo Gregori.

O festival que aconteceu entre os dias 4 e 12 de julho foi uma das iniciativas para incentivar a criação de um pólo cinematográfico na região de Paulínia. Para o evento, foi inaugurado um novo Theatro Municipal na cidade. O filme de Mojica, um dos ícones do cinema de terror nacional, tem estréia prevista para agosto nos cinemas.

Filme brasileiro ganha fundo alemão de cinema


13/07/2008
Filme brasileiro ganha fundo alemão de cinema

A produção brasileira Filmefobia foi uma das contempladas pelo World Cinema Fund da Alemanha e vai receber 25 mil euros para finalizar a sua edição. No filme, primeiro longa de ficção de Kiko Goifman - diretor de 33 (2003), Morte densa (2004), Atos dos Homens (2006) e Handerson e as Horas (2007)-, o cineasta e crítico Jean-Claude Bernardet interpreta um personagem que está ficando cego. Filmefobia venceu também outros editais, entre eles o de filmes de baixo orçamento do Ministério da Cultura.

Outros dois filmes latino-americanos foram premiados. Desde sua criação, em outubro de 2004, O World Cinema Fund foi criado em 2004 e recebeu incrições de diversos países de África, América Latina, Oriente Médio, Ásia e Cáucaso.

Novas regras para o Programa Petrobras Cultural


10/07/2008

A próxima edição do Programa Petrobrás Cultural (PPC) terá uma novidade. Os projetos não precisarão de aprovação prévia na Lei Rouanet, com exceção dos longas-metragens (produção e distribuição), para os quais a exigência ainda se mantém. Nos outros casos uma nova etapa no processo de seleção levará em conta os critérios da Lei Rouanet, isentando-os de apresentar a aprovação no ato da inscrição. As novas regras são resultado de um acordo entre a Petrobrás e o Ministério da Cultura (MinC). As inscrições para a próxima edição do PPC, nas áreas de Audiovisual, Cultural Digital, Música, Artes Cênicas e Literatura se iniciam no dia 15 de outubro.

Filmes nacionais concorrem no Festival de Gramado


2/07/2008
Filmes nacionais concorrem no Festival de Gramado

Seis filmes brasileiros concorrem na categoria longa-metragem, na 36a. edição do Festival de Gramado. Para a cerimônia que ocorre entre os dias 10 e 16 de agosto, foram indicados Juventude, de Domingos Oliveira; Nome Próprio, de Murilo Salles; Vingança, de Paulo Pons; A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele; Netto e o Domador de Cavalos, de Tabajara Ruas e Pachamama, de Eryk Rocha.

A cerimônia irá homenagear o ator Walmor Chagas, o diretor Júlio Bressane, Julio Garcia Espinosa. O humorista Renato Aragão, premiado também no último Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro, receberá um prêmio especial.

Secretaria da Cultura de SP divulga filmes patrocinados


2/07/2008
Secretaria da Cultura de SP divulga filmes patrocinados

Após a polêmica sobre o resultado do concurso de patrocínio de longas-metragens de ficção, a Secretaria Municipal de Cultura divulgou a lista final dos filmes beneficiados. A decisão do júri, anunciada no dia 14 de junho havia sido impugnada pelo secretário Carlos Augusto Calil, devido a uma denúncia de que o jurado e distribuidor Jean-Thomas Bernardini possuía vínculos com dois dos doze vencedores.

O júri do concurso se reuniu novamente e, de acordo com a nova avaliação, quatro filmes foram excluídos, por não serem rodados na capital, e outros doze irão dividir a verba de 5,6 milhões de reais. Os contemplados foram: Hoje, de Tata Amaral; Luz das Trevas, A Revolta da Luz Vermelha, de Ícaro C. Martins; Abaixo a Ditadura ou os Melhores Anos de Nossas Vidas, de Ugo Giorgetti; O Lixo Nosso de Cada Dia, de Phillipe Barcinski; Mano, de Laís Bodansky; É Proibido Fumar, de Anna Muylaert; Identidade, de Tadeu Jungle; Trabalhar Cansa, de Marco Dutra e Juliana Rojas; O Natimorto, de Paulo Machline e Aos Ventos Que Virão, de Hermano Penna.